A Religiosa |
Em forma de carta direcionada ao Marquês de Croismare, Suzanne Simonin narra seu triste destino de ser encarcerada num convento ainda na adolescência. Por uma falha de sua mãe no passado ela passa a ser injustiçada e escanteada. Diferente das suas irmãs, de uma forma que desconhece, ela é privada da vida normal e levada a experimentar uma vida de amargura, angústia, solidão e sensações incompreensíveis a ela.
Escrito e ambientado no século XVIII acredito que este livro foi motivo de muitas críticas e censuras ao mesmo tempo em que esclareceu de forma bastante realista os sentimentos daquelas que eram obrigadas a viver na reclusão por seus familiares. Reclusão da natureza humana de socializar e poder dar continuidade à vida através dos filhos. Abandonadas a lidar com as consequências físicas e psicológicas de sufocar seus instintos naturais de ser Humano.
Particularmente, não é um livro que se lê feliz, antes, derrama a angústia e infelicidade da narradora a cada página.
Lido em 22/06/2014
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