quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Recompensas Literárias

O último texto de Leandro Karnal no Estadão (do dia 14/12/2016) - Tinha uma pedra no meio do caminho - me chamou bastante atenção. Ele faz uma reflexão sobre os desafios e recompensas da leitura. Por que ler os clássicos quando existe o best-seller gritando por atenção?
"O livro comum quer nosso interesse e anela cativar. O clássico diz que esteve bem nos últimos 300 anos sem você e passará bem os próximos mil após sua morte. O best-seller grita: preciso do seu ibope! O clássico sussurra num muxoxo blasé: não tenho a menor necessidade da sua consideração. [...]
A dificuldade da grande obra é seu mérito. Meu vocabulário cresce, minha mente se expande, minha musculatura intelectual se fortalece diante do esforço. O custo? Todo o cérebro range ao peso das ideias, como uma carroça sobrecarregada. As rodas afundam no solo, os bois resistem, o arcabouço estala e o avanço é lento. [...] 
 A obra clássica é multifacetada. Muda nosso lugar no mundo. Ela desafia nossos limites e revira as ideias."

Na maioria das vezes, durante a leitura de um livro, a mensagem que mais recompensa não está explícita, ela está nas entrelinhas.

Leia o texto completo - Tinha uma pedra no meio do caminho - na coluna de Leandro Karna no Estadão. (Clique Aqui)

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