segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Bibliofilia #1


Fotografia retira do livro "a aventura do livro: do leitor ao navegador" de Roger Chartier
Pintura de Carl Spitzweg por volta de 1850
Le rat de bibliothèque

 Bibliofilia, do grego: biblion – livro e philia amor

O amor pela leitura e pelos livros é um sentimento compartilhado por muitos leitores. Porém, alguns são mais sensíveis, percebem detalhes além do óbvio e são impactados. Reconhecem os valores cultural, material e histórico que compõem o livro. Esse é o bibliófilo, o “amante” dos livros.

Esse é o primeiro post de uma série. Vamos explorar diversas facetas que envolvem a temática da Bibliofilia. Vamos conhecer um pouco sobre esse amor muitas vezes incompreendido, confundido com o simples colecionismo ou acumulação de livros (bibliomania). Outras vezes, confundido com o exibicionismo vazio (bibliolatria), ou até com uma distorção desse amor, direcionado para os interesses puramente comerciais.

Para José Mindlin, a bibliofilia é o vírus que provoca uma "loucura mansa".


Para inaugurar essa série, eu conversei com a Bibliotecária da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação (PPGCI-UFPE), Adelma Ferreira de Araújo.




Ela desenvolve o projeto de mestrado intitulado "Memórias bibliófilas: a importância de José Mindlin e Rubens Borba na preservação do conhecimento" sob a orientação da Profa. Dra. Gilda Maria Whitaker Verri.

Sua pesquisa de mestrado trata da Bibliofilia como patrimônio informacional, levando em consideração a trajetória de vida de dois grande bibliófilos brasileiros, Rubens Borba de Moraes e José Mindlin, e seus respectivos legados, como a coleção Brasiliana USP na Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin.

Adelma Araújo desenvolve sua
pesquisa  de mestrado sobre a
Bibliofilia
   O que te motivou a escolher esse tema?
"Na graduação trabalhei com a organização dos sebos na Praça do sebo da Cidade do Recife. Pensei em seguir no tema, mas percebi que pouca coisa havia sobre bibliofilia no âmbito da Ciência da Informação. Muito se sabe, pela mídia, sobre José Mindlin e sua grande biblioteca. Pouco se sabe que Rubens Borba de Moraes, além de bibliófilo e amigo de José Mindlin ajudou a implantar o curso de Biblioteconomia no Brasil. Mas menos ainda se sabe sobre a importância dos dois enquanto bibliófilos, editores e amantes da leitura."

        Qual o significado que você atribui ao livro? O que ele representa?
"O livro é um dos suportes mais fantásticos de armazenagem da informação. Sua forma atual resiste ao tempo e as novas tecnologias. Ele tem forma, cheiro, cores, detalhes capazes de despertar sentimentos de posse, de amor, de raiva e até de indiferença. O livro representa liberdade. Liberdade para quem lê e para quem escreve. O primeiro, tira suas próprias conclusões, desenvolve a crítica e a partir disso pode gerar outros livros ou outras formas de apresentar suas opiniões (blogs, ensaios, artigos, redes sociais, etc.). O segundo, quer mostrar para todos os seus leitores sua visão de mundo, independente do que os outros vão pensar. Outros, pensam apenas em ganhar dinheiro, mas isso também é problema deles. Desde que haja informação para quem se interessar, tudo é possível."
Como você define a Bibliofilia?
"A bibliofilia, de maneira simplória e objetiva, é o amor pelos livros. Mas, antes de pensar em colecionar os livros a bibliofilia tem seu início no gosto pela leitura."
Quais as características de um Bibliófilo? O que o diferencia de um simples acumulador?
"O bibliófilo não é apenas um amante do livro como objeto manuseável. Ele é um estudioso do livro. Um bibliófilo, mesmo que não leia todos os livros que comprou, ele sabe o que contém em cada um deles, pois cada livro foi buscado por características peculiares, seja pelo autor, assunto, erros de impressão, encadernação, ilustrações, por ter pertencido a alguém importante, enfim, são diversos os motivos que levam um bibliófilos a formar a sua coleção. 
Frequentemente, há uma temática específica a qual se deseja adquirir o máximo de exemplares possível, sejam livros raros ou não. A diferença de um colecionador comum para um bibliófilo, é que o colecionador comum muitas vezes coleciona um objeto ou porque está na moda, ou porque acha bonito ou é mania de alguém rico ou famoso, mas sem saber os detalhes, a história, a procedência e sem que haja um valor sentimental tão forte como no caso da bibliofilia. 
Por exemplo, houve um tempo em que muita gente colecionava cartões telefônicos. Uns porque gostavam de algumas temáticas, outros porque achavam bonito. Houve até algumas exposições. Mas onde estão esses colecionadores agora? Alguns devem ter guardado sua coleção com carinho, afinal não é fácil formar uma coleção, seja lá do que for. Outros já devem ter jogado fora, afinal para que serve um cartão telefônico hoje em dia? 
Os bibliófilos costumam deixar os seus livros como herança, tal como desejam que eles não sejam destruídos e que permaneçam em uso, como no caso de Mindlin e Rubens Borba. Há de fato uma importância social. Mas quem vai querer de herança uma coleção de cartões telefônicos de orelhão? Dificilmente, alguém para satisfazer as vontades de algum falecido os mantenha bem guardados."

A defesa da dissertação está prevista para fevereiro de 2017. Na ocasião, trarei os resultados da pesquisa e disponibilizarei aqui o link para acesso à dissertação. 

Obrigado pela contribuição, Adelma. Desejo-lhe uma ótima pesquisa e defesa!



Indicações para leitura

Adelma também sugeriu várias referências para quem deseja ler mais sobre o amor aos livros. 

Uma vida entre livros: reencontros com o tempo

Partindo de uma entrevista que concedeu em 1990, José Mindlin registra por escrito o seu convívio de toda uma vida com os livros e fala sobre sua paixão pela leitura e sobre como ela originou uma biblioteca absolutamente 'sui generis'. Sempre com bom humor, ele fala de sua caça ao tesouro; fala de suas leituras e de seu convívio com escritores; discorre sobre sua formação escolar e profissional. Como advogado, trabalhou durante quinze anos - e se tornou empresário por acaso. José Mindlin fala também sobre sua atuação como secretário de cultura, sobre a participação em inúmeros conselhos de empresas e entidades culturais, sobre a experiência como livreiro e editor.
232 páginas
Editora: Companhia das Letras (31 de outubro de 1997)
ISBN: 9788571647046






No Mundo dos Livros

Em "No Mundo dos Livros", José Mindlin compartilha suas leituras favoritas e quais os escritores que considera fundamentais para qualquer um que se diga um amante dos livros.

104 páginas
Editora: Agir (19 de fevereiro de 2009)
ISBN: 8522007853





  









Memórias Esparsas de uma Biblioteca - José Mindlin 
Memórias de uma Guardadora de Livros - Cristina Antunes
José Mindlin em seu livro 'Memórias esparsas de uma biblioteca', ao relembrar episódios da formação de sua biblioteca, em São Paulo, a partir da década de 30, nos introduz no universo do livro no Brasil e no exterior, falando de sua relação com editores, bibliófilos, livreiros. 

Cristina Antunes em seu livro 'Memórias de uma guardadora de livros' nos fala de sua trajetória, do seu cotidiano nesta mesma biblioteca que acolhe pesquisadores do mundo inteiro e da qual ela é, há mais de duas décadas, conservadora; reflete sobre o seu ofício e conta as pesquisas e aprendizados que este a motivou a fazer.

Editora: Escritório do Livro (2004)
Coleção: Memória do Livro, Vol. 2 e 3






O Bibliófilo Aprendiz - Rubens Borba de Moraes

São raríssimos os livros em português sobre bibliofilia, ato de colecionar livros raros e antigos. Com este argumento, um amigo de Rubens Borba Alves de Moraes o convenceu a publicar sua prosa de um velho colecionador para ser lida por quem gosta de livros. O texto é uma espécie de guia para quem deseja começar sua coleção. E também uma confissão de amor e dedicação integral aos livros. Para que serve colecionar esses livros? Para os que fazem esta pergunta, talvez não sirva mesmo para nada. Mas, para quem ama viver cercado por eles, aqui está um livro escrito no tom de uma conversa gostosa, de bibliófilo para aprendiz de bibliófilo.

208 páginas
Editora: Casa da Palavra; Edição: 4ª (2005)
ISBN: 8585637137





Testemunha Ocular (Recordações)
Estas são as memórias, até agora inéditas, de Rubens Borba de Moraes, que nasceu em Araraquara em 23 de janeiro de 1899, viveu em Paris, Genebra, Nova York, São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, e morreu em Bragança Paulista, em 2 de setembro de 1986. 

Rubens Borba de Moraes senta-se ao nosso lado e começa a desfiar sua história de vida, a contar os causos da família de longa linhagem, a falar dos momentos que marcaram seu crescimento e amadurecimento intelectual.

 Dos sertões de Araraquara, na época de expansão da agricultura cafeeira, aos internatos de Paris e Genebra, da educação recebida de mestres ilustres, da pauliceia da Semana de Arte Moderna, da Brasília, penúltima de um percurso de tantas estações, chega-nos a fluência e o informalismo de sua conversa escrita.

Com destaque para seus anos de menino em Araraquara, os estudos em Genebra, sua participação na Semana de Arte Moderna e sua bibliofilia. Além dos painéis em que descreve, como bom observador, o que acontecia à sua volta, Rubens Borba nos permite conhecer aspectos importantes de seus anos de aprendizagem, que, de certa maneira, se assemelham aos de outros brasileirinhos que, meninos ainda, iam estudar na Europa, e que, no regresso, eram quase estranhos numa terra estranha. 

Seu desejo era apresentar uma visão completa das atividades que desempenhou, tanto no Brasil quanto na Organização das Nações Unidas. No entanto, por motivos desconhecidos, ele não redigiu as partes onde falaria de sua experiência na Biblioteca Municipal de São Paulo (atual Biblioteca Mário de Andrade), na Biblioteca Nacional, no Centro de Informações da ONU, em Paris, e na direção da Biblioteca da ONU, em Nova York. Em várias entrevistas e depoimentos, porém, ele deixou muitas informações relevantes para o conhecimento desse seu trabalho. Bibliófilo, bibliotecário, bibliógrafo, editor, tradutor, educador, em cada uma destas áreas fez valer a sua índole de fazedor. Como deixou calcado em uma de suas frases, que colocamos como epígrafe deste livro: “O importante é fazer, não é ser. Fazer coisas e não ser alguém.”

308 páginas
Editora: Briquet de Lemos (2011)
ISBN: 8585637439


O Mestre dos Livros: Rubens Borba de Moraes
- Suelena Pinto Bandeira

Suelena Pinto Bandeira conta neste livro um pouco da vida profissional de Rubens Borba de Moraes, o primeiro bibliotecário, bibliógrafo e bibliófilo brasileiro a alcançar reconhecimento internacional. Rubens Borba de Morais encontra neste livro o primeiro esforço de organização de sua biografia.

129 páginas

Editora: Briquet de Lemos (2007)
ISBN: 8585637331













A Memória Vegetal - Umberto Eco
Eco reúne reflexões sobre o antigo e fascinante mundo dos livros. Traça um elogio às bibliotecas e aos livros, desde os papiros até os dias atuais, e desmistifica a noção de que é preciso muito dinheiro para ser um colecionador. 
Da memória orgânica, registrada e organizada pelo nosso cérebro, até o aparecimento da escrita, ele acompanha as mudanças na apreensão e compreensão do conhecimento.
Diante do livro procuramos mais que decifrar, interpretar. É através da memória vegetal do livro que podemos recordar não apenas nossas brincadeiras de infância, mas também as de Proust. Paixões, desejos, sofrimento, alegria, tudo pode nascer da leitura. A leitura se torna um diálogo com alguém que não está diante de nós. Um diálogo que a qualquer momento evoca lembranças e conhecimento. É isso que Eco, com a leveza de quem tem uma cultura sem fronteiras, resgata do esquecimento em "A memória vegetal".

Editora: Record (2010)
ISBN: 8501083321





Não contem com o fim do livro -
Umberto Eco e Jean-Claude Carrière
Do papiro ao arquivo eletrônico, Umberto Eco e Jean-Claude Carrière atravessam 5 mil anos de história do livro em uma discussão erudita e bem-humorada, sábia e subjetiva, dialética e anedótica, curiosa e de bom gosto. 
Intermediada pelo jornalista Jean-Philippe de Tonnac, a intenção não é apenas entender as transformações anunciadas pela adoção do livro eletrônico, mas dar início a um debate instigante e atual a partir da premissa de que e a história dos livros e o amor a eles os salvarão do desaparecimento. A experiência de bibliófilos, colecionadores de exemplares antigos e raros, pesquisadores e farejadores de incunábulos os faz considerar o livro, como a roda, uma invenção perfeita e insuperável. 
O livro aparece aqui como uma instituição sólida, anatômica e funcionalmente adequada, que as revoluções tecnológicas, anunciadas ou temidas, não exterminarão. Os autores se divertem mostrando como o livro atravessou a história da humanidade para o melhor, e às vezes para o pior - Eco reuniu uma coleção de livros raríssimos sobre o erro humano, na medida em que, para ele, eles condicionam toda tentativa de fundar uma teoria da verdade. Homenagem divertida a Gutenberg, essas conversas irão arrebatar todos os leitores e apaixonados pelo objeto livro. E não é impossível que também alimentem a nostalgia dos detentores de e-books.

272 páginas
Editora: Record (2010)
ISBN: 8501088536


Os livros, nossos amigos -
Eduardo Frieiro

Eduardo Frieiro analisa desde aspectos gráficos como a impressão até assuntos como os grandes leitores (bibliófilos, bibliômanos e bibliopiratas), o gosto da leitura utilizada como crescimento humano, os clássicos o que é a vida intelectual, os inimigos dos livros, as pragas, os cuidados e os remédios para prolongar a vida dos livros, e conselhos úteis para manutenção da uma biblioteca. 

No capítulo “A patologia dos livros”, o autor escreve: “A umidade e a fauna devoradora dos livros exigem atenções e trabalhos constantes. A limpeza e vigilância são os únicos remédios ao nosso alcance. Mas, afinal, por que havemos de deter a obra da vida, que se alimenta de cadáveres? Sem dúvida porque não podemos conceber a destruição total de nós próprios nem a de tudo aquilo que amamos e se incorpora ao nosso destino”. Certamente esta obra de Frieiro é um livro para os amantes do livro. 


200 páginas 
Editora: Itatiaia (2001)
ISBN: 8531900751



Rua de Mão Única - Walter Benjamim

O texto “desempacotando minha biblioteca” de Walter Benjamim no livro “Rua de mão única”.


264 páginas
Editora: Brasiliense (2013)
ISBN: 851135011X















A Biblioteca à noite - Alberto Manguel
Depois de viver em vários países, Manguel encontra numa aldeia francesa o lugar perfeito para reunir seus livros: um galpão medieval em ruínas anexo à casa paroquial, que adquire e reforma, e onde vive há alguns anos. Aos poucos, a biblioteca toma forma a partir de pedras soltas, caixotes abertos, pilhas de livros, reminiscências e idiossincrasias de seu dono. 

O dom narrativo de Manguel faz de cada questão prática - qual a forma ideal de um acervo, em que ordem dispor os livros, que obras manter e que obras descartar - o ensejo para passeios eruditos por bibliotecas antigas e modernas, de papel ou de bits , povoadas pelos tipos mais desvairados e cativantes. 

Nos quinze ensaios de A biblioteca à noite , os valores e sentidos representados no ato de colecionar livros são esmiuçados: afinal, ao longo da história as bibliotecas simbolizaram as aspirações e pesadelos mais díspares da humanidade.

301 páginas
Editora: Companhia das Letras 
Edição: 1ª (2006)
ISBN: 8535908811



Uma História da Leitura

Em Uma história da leitura encontram-se fragmentos de experiências de todo tipo de leitor: o encantamento com o aprendizado da leitura, a leitura compulsiva de tudo (livrinhos de escola, cartazes de rua, rótulos de remédio), o prazer de acompanhar a multiplicação dos significados de uma palavra, de descobrir o final da história. Ao narrar as conformações da leitura em diferentes épocas - com histórias como a do grão-vizir da Pérsia que carregava sua biblioteca quando viajava, acomodando-a em quatrocentos camelos treinados para andar em ordem alfabética -, Alberto Manguel nos ensina que a leitura é a mais civilizada das paixões e que sua história é uma celebração da alegria e da liberdade

408 páginas
Editora: Companhia das Letras; 
Edição: 1 (9 de setembro de 1997)
ISBN: 8571647003





Ficções - Jorge Luiz Borges
O texto “A biblioteca de Babel” no livro “Ficções” de Jorge Luis Borges. 


Ficções reúne os contos publicados por Borges em 1941 sob o título de O jardim de veredas que se bifurcam (com exceção de "A aproximação a Almotásim", incorporado a outra obra) e outras dez narrativas com o subtítulo de Artifícios.

Em Ficções estão alguns de seus textos mais famosos, como "Funes, o Memorioso", cujo protagonista tinha "mais lembranças do que terão tido todos os homens desde que o mundo é mundo"; "A biblioteca de Babel", em que o universo é equiparado a uma biblioteca eterna, infinita secreta e inútil; "Pierre Menard, autor do Quixote", cuja "admirável ambição era produzir páginas que coincidissem palavra por palavra e linha por linha com as de Miguel de Cervantes".

176 páginas
Editora: Companhia das Letras
Edição: 1ª (21 de novembro de 2007)
ISBN: 8535911235



A conturbada história das bibliotecas -
 Matthew Battles
Matthew Battles mostra como o armazenamento de enormes quantidades de livros num único local vem despertando a atenção de inimigos da civilização, desde a destruição da mítica coleção de Alexandria, que concentrava a maior parte da literatura e da ciência produzida na Grécia Antiga, aos ataques que atravessam os séculos até as guerras mais recentes. É essa saga cheia de sobressaltos, ódios e conflitos que Battles narra em páginas que prendem a atenção como uma aventura, cruzando conhecimentos técnicos sobre os sistemas de classificação e de organização de uma biblioteca moderna com uma pesquisa histórica muito bem documentada.

240 páginas
Editora: Planeta (2003)
ISBN: 8574796441




Nunca te vi, sempre te amei
Título original: 84 Charing Cross Road1987
"Como filme, eu sugiro um clássico romântico sobre sebos, gosto pela leitura e companheirismo, intitulado 'Nunca te vi, sempre te amei'".
Sinopse: Durante vinte anos Helene Hanff (Anne Bancroft), uma escritora americana, se corresponde com Frank Doel (Anthony Hopkins), o gerente de uma livraria especializada em edições raras e esgotadas. Tudo começou pelo fato de Helene adorar livros raros, que não se encontram em Nova York. Só que ela não poderia imaginar que uma carta para uma pequena livraria em Londres, que negocia livros de segunda mão, a levaria a iniciar um correspondência afetuosa com Frank. Neste período uma amizade muito especial surge entre os dois.



ps.
A descrição dos livros e do filme foi retirada e adaptada dos sites de livrarias online. Os links estão nas legendas das imagens.

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